sexta-feira, 22 de março de 2013

Último dia do SPFW- Verão 2014

Quem abriu o último dia de desfiles foi a Uma por Raquel Davidowicz, inspirada na obra da artista plástica Lygia Clark, dessa forma Raquel construiu suas roupas sem se prender a uma silhueta, com camadas, sobreposições e leveza. É uma coleção minimalista, e com bastante formas retas. E o engraçado é que a marca sempre teve uma marca registrada mais conceitual, mas nessa coleção resultou em roupas comerciais e fácil de entender. Sempre com muito bom gosto!





A make também inspirada na artista e conceitual, foi uma sombra azul metalizada cujo o desenho lembra a obra da artista. Apesar dos olhos bem marcados, todo o resto da make é nude.


Têca por Helo Rocha, se inspirou nas porcelana antigas, detalhes das pinturas de louças pintados a mão, vasos chineses e azulejos portugueses, além da escultura do artista chinês Li Xiaifeng, que cria roupas feitas de cacos de porcelana.
No palco Roberta Sá cantava "Baby", em um vestido longuíssimo branco enquanto as modelos desfilavam. É uma coleção madura e de muito bom gosto.
A porcelana antiga inspirou as estampas e bordado artesanais. A coleção é composta por shorts, paletós e jaquetas, mas o forte são os vestidos longos fluidos, com transparências e esvoaçantes. Nas cores, preto, branco e tons de azul.








A marca R.Rosner se inspirou na desconstrução no mito do amor romântico, pegando referencia do universo dos contos de fada, sempre explorando o amor e suas diversas facetas: da alegria ao melancolismo, da descoberta ao coração partido.
A marca trabalhou numa forte transformação de tecidos, como seda, renda, plumas, cristais entre outros. Nas cores off-white, preto, vermelho, rosa-claro, e cinza.






Lino Villaventura fechou o SPFW- Verão 2014, com chave de ouro. A coleção viaja na imaginação, sem esforço, apenas seguindo a vontade e buscando no acerco de imagens guardados durante sua vida, dentro de pensamentos do estilista". 
Lino Villaventura foi aplaudido de pé, com gritos, assobios. Recebendo uma resposta muito positiva sobre seu trabalho.
Só ao ler a inspiração dele, se percebe que ele sai do padrão, do tradicionalismo, e da forma única de se mostrar um desfile. Ele trabalha com sua intuição, suas histórias, sua imaginação, seu passado, seus desejos. Podemos perceber em seus desfiles que ele sempre trás uma dose de drama. Por mim eu ficaria horas falando do dele, e da liberdade que falta na moda e ele a trás de volta, mas basta olhar para o seu trabalho e ver esse estilista maravilhoso!






Com uma beleza bem conceitual, fazendo uma viagem pelas culturas milenares. Mordaças e sobrancelhas apagadas se destacam na passarela. E para fugir do esmalte, as modelos tem a ponta dos dedos pintadas.
A pele foi preparada apenas com base, pó, blush e bastante iluminador. As sobrancelhas ganharam uma camada de corretivo e foram cobertas com a mesma sombra aplicadas na pálpebra móvel. E para finalizar os modelos ganharam um aplique de trança com 1,20m de comprimento.





Veja os desfiles na integra no site: http://gnt.globo.com/moda/desfiles/










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